28 de Julho, Dia Internacional da Conservação da Natureza um dia de tristeza ..
O MPT-Partido da Terra associa-se a esta data alertando para a urgência do que é a conservação no âmbito da Ecologia, não só em Portugal mas a nível Mundial.
A conservação, em si, tem como fim a defesa de toda a biodiversidade e dos ecossistemas terrestres e marinho sendo que a conservação tem por objetivo a proteção e aproveitação sustentável dos recursos naturais e neste ponto Portugal e os seus Governantes pouco ou nada têm feito.
Todos pensavam que os incêndios de 2017 ensinaria algo, como fazer um correto ordenamento, o aumento de reforço da capacidade de resposta, equipas multidisciplinares que permitisse o estudo, o ensino a união da natureza com todos os Portugueses mas não…
Portugal continua a arder, a nossa natureza a desaparecer, ano após ano sem que nada possamos fazer, é revoltante, é triste que das áreas ardidas em 2017 pouco ou nada se tenha feito, reflorestação quase nula e apenas não o é, por iniciativa privada.
Tendo em conta o resultado de 2017 e o estado de abandono das nossas matas e florestas é previsível o que irá acontecer às áreas ardidas deste ano, é triste…
Mas não é apenas o grave problema das nossas florestas, os Rios poluídos sem limpeza, as nossas Lagoas sem controlo e sem proteção, os constantes atentados ecológicos sem responsabilização, a teimosia deste governo na exploração do fundo Marinho, na concessão de novas explorações mineiras que no passado resultou na devastação ambiental e humana, a teimosia em querer implantar um Aeroporto numa área de nidificação de diversas espécies de aves, numa área protegida, que pelas sua especificidade é única no mundo sentenciando a região a mais um grave atentado Ecológico, é triste…
E Infelizmente a Europa segue o mesmo caminho…
A aprovação pelo Parlamento Europeu do plano apresentado pela Comissão Europeia para classificar investimentos em gás natural e energia nuclear como sustentáveis, para efeitos de financiamento, é um retrocesso no Pacto Ecológico Europeu, que terá graves impactos no clima e nas gerações futuras.
Se, por um lado, a energia nuclear, pela produção de resíduos radioativos (cujo tratamento ainda não está resolvido), não é uma energia neutra do ponto de vista ambiental e acarreta riscos de acidentes catastróficos, como Chernobyl ou Fukushima; por outro, o gás natural traduz-se na emissão, aquando da sua queima, de grandes quantidades de gases nocivos para o clima, bem como ao longo de toda a cadeia de extração e transporte, nomeadamente metano, também ele um potente gás com efeito de estufa.
A União Europeia, ao aprovar um “selo verde” para estas duas fontes de energia INSUSTENTÁVEIS- uma originária de combustíveis fósseis, outra cara e perigosa, parece querer prender o continente a décadas de uso de combustíveis fósseis e fazer esquecer que uma transição REAL para uma economia neutra em carbono, é triste…
Neste contexto, todos os anos está reservado um dia de reflexão para a situação da natureza em Portugal e no Mundo e após reflexão apenas nos vem à cabeça uma palavra, um sentimento, profunda tristeza …
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