2020 Um morcego? Um laboratório? Um Iconoplasta?
“Pára, Escuta, Olha, e não avances” Eis a ditadura do desconhecido, do medo, do vazio, da cultura ou da falta dela.
Com o Covid percebemos que o que comanda o mundo é o invisível e que tal como a depressão, não se vê, mas mata, lentamente.
Esqueceram-se porém de nos obrigar a “SAIR DE CASA” para captar da natureza a Serotonina do ar, da luz, do vento e do sol e deixar que a hormona do sono -Melatonina- vá tomando conta de nós. Se assim não fôr, de que nos serve acreditar na Virgem e não correr ou rezar a hipnus, “Deus do sono”?
Esqueceram-se de nos dizer que a alguns metros de distância nos vemos melhor que andarmos aos montes;
Esqueceram-se de nos dizer que tudo o que é novo, pequeno e em flôr é mais bonito, mas que se não cair, se transformar, crescer… não dá fruto.
Esqueceram-se de dizer que lavar as mãos nem sempre purifica. Também Pilatos assim fez!
Esqueceram-se de nos dizer que “estados de guerra criam coesão” e provavelmente menos suicídios porque nos olhamos, sentimos, e estamos mais atentos porque o inimigo está fora de nós e não dentro.
Esqueceram-se de gritar bem alto que em 2020 houve menos terrorismo, mais vida selvagem a reapropriar-se da natureza “humanizada”, mais oxigénio, menos emissões de carbono… também nas mentes!
Guterres e papa Francisco durante a Pandemia jamais deixaram de apelar à Ecologia, ao Humanismo e ao dever de buscarmos a felicidade do ser humano como ideal.
Tenho um sonho que talvez seja impossível: que depois desta Pandemia não surjam outras Epidemias (Redes, Água…) ou outras mutações do vírus na mente do homem enquanto “Ser espiritual com passagens humanas.”