[display-map id=’841′]
Viana do Castelo
A evidente desorientação política, não apenas em Portugal mas por todo o mundo, obriga pessoas conscientes e capazes a reagir e a integrar movimentos políticos ou outros em busca das tão necessárias soluções. As candidaturas de cidadãos nestas importantes eleições legislativas de Janeiro 2022 resultam da constatação da continuada e acelerada degradação da vida tal como a conhecemos, e não apenas ao nível ambiental: a complexa situação do SNS e nas políticas na saúde, a desconstrução da família tradicional, a corrupção, a pobreza e a desigualdade, entre muitos outros problemas que atravessam a sociedade. No Alto Minho, à semelhança do que acontece por todo o país, estas dinâmicas resultam no agravamento das condições de vida da população, sobretudo a parte mais desfavorecida. Múltiplos problemas ambientais infelizmente afetam o Alto Minho, desde a monocultura do eucalipto, a destruição sistemática de ecossistemas essenciais (nomeadamente das zonas húmidas) e a consequente perda acelerada de biodiversidade; por outro lado, assistimos à persistente desigualdade de oportunidades, sobretudo relativamente a minorias étnicas, e ao agravamento da situação económica da população mais desfavorecida, que sobrevive com apoios sociais desadequados e insuficientes.
Dentre os muitos problemas que requerem solução urgente, estes serão porventura os que mais me motivaram, não apenas a mim mas aos restantes elementos da lista, a aceitarmos com todo o gosto o convite/desafio do MPT nestas eleições de 30 Janeiro 2022.