O Partido da Terra – MPT decidiu juntar-se nas próximas eleições legislativas à AD – Coligação PSD/CDS.
Esta decisão resultou de uma reflexão interna profunda após o desafio lançado pelo PSD. O atual momento político nacional inspirou no MPT a firme convicção de que é tempo de unir vontades em torno de uma solução de governação sólida, abrangente e centrada no bem comum.
O MPT não se junta assim, formalmente à coligação, mas manifesta o seu apoio político e institucional à candidatura encabeçada por Luís Montenegro, por acreditar que o futuro de Portugal exige responsabilidade, visão e capacidade de convergência. Esta decisão traduz-se num compromisso claro para com os portugueses: contribuir ativamente para um projeto de governação que coloque o país no caminho da sustentabilidade, da estabilidade e da justiça intergeracional.
Apesar do Partido da Terra – MPT ter-se preparado meticulosamente para estas eleições, para as quais já tinha prontas candidaturas a todos os 22 círculos eleitorais, optou de forma consciente e altruísta se retirar dos círculos de Portugal Continental, Europa e Fora da Europa em nome da união e do interesse superior de Portugal. Importa sublinhar que esta decisão foi tomada sem qualquer negociação de lugares, cargos ou protagonismos pessoais. A nossa prioridade reside nas ideias, nos valores e nas soluções, num momento em que o país enfrenta ruído, instabilidade e populismo, impõe-se uma resposta serena, forte e responsável.
Essa resposta é, para o MPT, a candidatura da AD – Coligação PSD/CDS.
O Partido da Terra – MPT participará de forma activa na campanha eleitoral, vendo ainda algumas das suas propostas figurarem no programa eleitoral da AD – Coligação PSD/CDS. Será ainda com relevante sentido do dever que iremos responder positivamente sempre que formos chamados a participar nas ações pós-eleitorais, fazendo-se assim novamente a inclusão de uma voz de matriz puramente ecologista nas decisões políticas para o país.
Num tempo marcado por desafios ambientais, sociais e económicos complexos, o Partido da Terra reafirma a sua matriz identitária assente na ecologia, na defesa do território, na integridade da ação política e na transparência. Vemos nesta aliança uma oportunidade para influenciar positivamente as políticas públicas nacionais, introduzindo uma dimensão verde e sustentável no debate e na prática governativa.
Em 1979, Francisco Sá Carneiro deu voz ao pensamento ecologista no contexto da governação democrática e hoje, sob a liderança de Luís Montenegro, essa visão volta a ser reativada com a abertura à colaboração com uma força ambientalista, este gesto é, para o Partido da Terra – MPT, sinal de coragem política e de visão estratégica, dois elementos que consideramos essenciais para encarar o futuro com esperança.
Ao declarar o seu apoio à AD – Coligação PSD/CDS, o Partido da Terra reafirma o seu compromisso com os portugueses. Este é o tempo de agir com determinação, com inteligência e com coragem, porque o futuro exige mais do que promessas, exige propostas concretas, valores firmes e soluções duradouras.
A nossa ação continuará a ser guiada pela responsabilidade, pelo compromisso com a sustentabilidade e pela defesa intransigente do bem comum. Acreditamos que é possível fazer diferente e melhor, com diálogo, cooperação e sentido de missão.
A todos os portugueses, especialmente aos que se batem pelo ambiente, pelos direitos dos animais, pela biodiversidade e pela sustentabilidade, deixamos um apelo à reflexão, à participação e à confiança. Pela primeira vez em décadas, Portugal tem diante de si uma candidatura vencedora, de governação que integra, respeita e valoriza a causa ecologista.
Agora é o momento. Esta é a decisão certa.
Partido da Terra – MPT: o verdadeiro e único partido ecologista português.