O Partido da Terra MPT congratula-se com a expressiva vitória da AD – Aliança Democrática nas eleições legislativas, eleições essas realizadas na sequência de uma crise política desnecessária e incompreensível à qual os portugueses responderam expressando-se de forma concludente nas urnas.
Os portugueses demostraram inequivocamente que não querem mais instabilidade e irresponsabilidade, mas desejam uma governação competente e responsável. Governação que o MPT considera ser a governação da AD e do Primeiro Ministro Luís Montenegro.
Neste acto eleitoral o Partido da Terra MPT foi desafiado a fazer parte da solução e o Partido da Terra MPT, de forma altruísta e com enorme sentido de responsabilidade a Portugal e aos portugueses, decidiu dar o seu apoio à AD. Dessa forma prescindimos de nos apresentarmos a eleições em 20 círculos eleitorais, sem pedir lugar algum, tendo apenas por garantia que as nossas bandeiras fizessem parte de um projecto político para o País.
É merecido realçar que, o projecto político apresentado foi aprovado por unanimidade pela Comissão Política Nacional e pelo Conselho Nacional demonstrando uma união inequívoca de todos os órgãos do Partido.
A integração do MPT neste projecto foi claramente uma mais valia partidária, relembrando que o projeto génese da AD, com Sá Carneiro em 1980, representava um símbolo do vanguardismo político de Gonçalo Ribeiro Teles, nosso fundador e precursor do ambientalismo em Portugal.
O respeito mútuo conquistado resultou no reconhecimento da AD ao papel do MPT, reiteradamente sublinhado por Luís Montenegro durante a campanha eleitoral. Essa integração refletiu-se na incorporação de várias propostas do MPT no programa eleitoral da AD, assegurando que estas constarão também do futuro programa de Governo para os próximos quatro anos.
Num contexto de preparação para as próximas eleições autárquicas, o MPT poderá também contar com um Entendimento Nacional com a AD, com o objetivo de alargar a sua representatividade autárquica e assegurar a presença do partido em mais pontos do território, elegendo mais representantes locais.
Adivinha-se portanto, uma assinalável intervenção autárquica do MPT durante os próximos anos, a qual não passará despercebida aos portugueses. Para esse efeito, o nosso Partido meteu em ação mecanismos complementares à Coordenação Autárquica Nacional os quais constituirão um apoio sem precedentes aos seus autarcas, tendo concretizado para esse efeito a criação de uma equipa de alto valor técnico e académico, inter-disciplinar e plural.
Este novo cenário surge num momento histórico para o Partido da Terra MPT.
Desde o Congresso Geral de Novembro de 2024, que marcou a eleição da atual presidência e sua direcção, o partido implementou novas valências na sua estrutura. Pela primeira vez na sua historia, conta com diversos departamentos que profissionalizaram a sua vida partidária, resultando num crescimento notável do número de admissão de novos militantes, conseguindo ser tremendamente superior ao observado na última década.
Por outro lado, a atual liderança em apenas seis meses concretizou a mais significativa reestruturação regional dos últimos dez anos, materializada pela criação da sua primeira Distrital em Leiria, contando ainda, e em fase de implementação, com mais quatro estruturas distritais e várias estruturas Concelhias.
Ainda é de assinalar que, desde os tempos de Gonçalo Ribeiro Teles, que o MPT não se apresentava como um partido tão esclarecido e modernizado do ponto de vista ideológico. Após um período de hiato na sua narrativa, o MPT volta hoje a afirmar-se como uma força política visionária, racional e pragmática, plenamente alinhada com os princípios ambientalistas e humanistas que marcaram a sua fundação e com um programa exequível e revolucionário.
Estes objetivos de reestruturação interna, crescimento de militância, esclarecimento ideológico, e posicionamento do partido como uma força partidária com importância efetiva nas decisões políticas ambientais para o país, representam os compromissos assumidos pela atual direção, perante todos os seus militantes em Congresso último.
Face à evidente falência do socialismo em Portugal, o paradigma político nacional está claramente a mudar. O MPT posiciona-se, por isso, como um elemento crucial no novo cenário político, capaz de contribuir para uma narrativa inovadora, orientada para um desenvolvimento sustentável e para políticas ambientais de vanguarda.
Esta vitória da AD é por isso, também uma vitória do MPT, que contribuiu decisivamente para o fortalecimento de uma alternativa política sustentável e responsável. Estamos preparados para trabalhar por um Portugal melhor, com políticas que valorizem as pessoas e o ambiente, e prontos para cumprir o nosso papel enquanto força política moderna, inclusiva e ambientalista.
O MPT está pronto. Deixem também o MPT trabalhar.