O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirmou que novembro de 2023 foi um dos meses mais quentes de sempre em Portugal continental, com uma temperatura média de 13,78°C, ultrapassando em 1,33°C a média histórica do período entre 1981 e 2010. Embora globalmente tenha sido o novembro mais quente já registado, em Portugal destacou-se como o 2º mais quente desde o ano 2000. Esses dados representam mais do que simples anomalias meteorológicas: são um alerta claro de que as alterações climáticas estão a intensificar-se e a pôr em risco o equilíbrio ambiental e a segurança humana
Este aumento de temperatura afeta diretamente recursos hídricos, biodiversidade e agricultura, expondo Portugal a períodos de seca mais severos, incêndios florestais devastadores e alterações nos ecossistemas. Estes impactos ameaçam não apenas o meio ambiente, mas também a qualidade de vida e a segurança alimentar da população.
Ao mesmo tempo, é lamentável que ainda existam discursos negacionistas que minimizam ou rejeitam a gravidade das alterações climáticas. Ignorar estas evidências científicas é não só irresponsável, como perigoso. Este tipo de retórica compromete a ação urgente necessária para travar a degradação ambiental.
O Partido da Terra MPT reafirma a sua posição de liderança na luta contra as alterações climáticas, defendendo políticas baseadas na sustentabilidade, no uso responsável dos recursos naturais e na educação ambiental. As mudanças climáticas são reais e urgentes, e é crucial que o poder político, as empresas e a sociedade civil atuem de forma coordenada para reduzir emissões e proteger o futuro do nosso planeta.
O futuro da Humanidade depende das ações que tomarmos hoje. Não há espaço para atrasos ou ceticismos: é tempo de agir.