MPT CRIA A SUA PRIMEIRA DISTRITAL

Na sequência de uma promessa feita pelo seu presidente, Pedro Soares Pimenta eleito em novembro último, o Partido da Terra MPT criou este domingo 11 de maio, a sua primeira estrutura Distrital no país, elegendo os respetivos órgãos diretivos.

 

“Apesar de já termos Concelhias criadas em Leiria e em muitas outras regiões do país, hoje fizemos história no nosso partido ao criar a sua primeira Distrital. A criação destas estruturas, tão importantes para fixar o eleitorado, foi um objetivo durante demasiado tempo adiado. Quando fui reeleito assumi o compromisso de as implementar, e por isso dou os parabéns a esta equipa que teve a coragem de dar um primeiro passo tão importante para todos nós, desejando-lhes votos de um excelente trabalho”, referiu Pedro Soares Pimenta, presidente do Partido ambientalista e humanista, durante a sua intervenção no Congresso Distrital.

 

Perante uma plateia composta por militantes entusiastas, foi eleita a Lista A, encabeçada por João Carlos Romeira, analista político de profissão e que acumula funções que já assumia como Diretor do Gabinete de Estudos do Partido.

 

O agora eleito presidente da Distrital referiu que, face ao crescimento de militantes e simpatizantes no círculo eleitoral de Leiria — um dos polos mais representativos do MPT —, esta estrutura assume o compromisso de ser um elo facilitador entre as estruturas Concelhias e a Direção Nacional.

 

Após a eleição, João Carlos Romeira afirmou: “Não serei presidente, mas apenas estarei presidente, porque em política há uma diferença entre ser e estar. No MPT, as cadeiras que ocupamos não pertencem a quem lá está sentado, mas a todos os militantes do partido. Os lugares são-nos emprestados, e devemos honrar a confiança depositada com trabalho e responsabilidade.”Acrescentou ainda: “Vou ainda mais longe dizendo que hoje não elegemos um presidente, mas uma equipa de trabalho. E não me fico por aqui, porque, para além de uma equipa, elegemos também um projeto — e um projeto são ideias que vivem da participação das pessoas.”

 

O evento contou ainda com a presença do Secretário-Geral Álvaro Lopes e do presidente do Conselho Nacional, Manuel Carreira. Este último destacou as características únicas da retórica do novo programa político que o MPT está a preparar, antecipando uma abordagem política inovadora em relação ao que até agora se tem conhecido.

 

Os mandatos nos órgãos políticos do Partido da Terra MPT são de três anos, podendo ser acumulados até dois mandatos consecutivos. Os órgãos nacionais foram eleitos em Congresso realizado em Pombal, em novembro de 2024.

 

O MPT, que foi a quarta força política nas Europeias de 2014, optou por não se apresentar às legislativas de 2025, apoiando a AD — Coligação PSD-CDS, projeto que herda o legado da AD de Sá Carneiro, fundada em 1979 em parceria com Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Teles, este último fundador do MPT.

 

Para as próximas eleições autárquicas, previstas para 2025, o MPT conta com um Entendimento Nacional com o PSD, prevendo-se a formação de várias coligações locais entre os dois partidos.